terça-feira, 30 de junho de 2015

Calote de R$1.200,00 da ASSMOCAM em gráfica prejudica funcionário da empresa

(Arquimedes Pouchart - texto | Fotos: Arquivo Blog)
A logomarca do jornal "Novo" criada para a ASSMOCAM
   O calote de R$ 1.200,00 que vem sendo aplicado pelo senhor Vargas Alves, presidente da Associação dos Moradores e Comerciantes do Céu Azul (ASSMOCAM) e dirigente do PPS de Valparaíso de Goiás, na empresa Igráfica Editrora Ltda referente ao pagamento da impressão de dois mil exemplares de um jornal da entidade começa a prejudicar o gerente da empresa que vai ser obrigado a pagar o débito contraído pela associação.
Vargas Alves, presidente do PPS e da ASSMOCAM
  Em maio deste ano, o senhor Vargas Alves contratou o jornalista Marcus Ottoni para produzir um jornal para a Associação de Moradores e Comerciantes do Céu Azul, entidade com sede no bairro de Céu Azul, em Valparaíso de Goiás e presidida por Vargas, com o intuito de dar visibilidade a entidade e promover sua pré-candidatura a prefeito do município pelo PPS, além de divulgar ações do partido em Goiás e no Congresso Nacional.
  O jornal foi produzido pelo jornalista com oito páginas em policromia abordando assuntos de interesse da comunidade e notícias políticas sobre as ações do PPS e uma coluna do então presidente municipal do partido, Vargas Alves, e também presidente da ASSMOCAM. De acordo com gravações e postagens no aplicativo WhatsApp, Vargas teria contatado o gabinete do deputado Marcos Abrão, presidente estadual do PPS em Goiás, via seu chefe de Gabinete, Valdecir Camargo, quando teria recebido o sinal verde para o custeio da impressão do jornal “Novo”.
  Com base nas afirmativas do então presidente do PPS em Valparaiso, Vargas Alves, o jornalista Marcus Ottoni encaminhou o arquivo do jornal para a gráfica e autorizou a impressão de dois mil exemplares da publicação com a autorização do presidente da ASSMOCAM e com preço de R$ 1.200,00. Os problemas começaram logo após a impressão do jornal com o surgimento de uma nova versão sobre o custeio do trabalho gráfico. Não havia qualquer autorização para pagamento da publicação, nem de Valdeci Camargo, chefe de gabinete do deputado Marcos Abrão, nem do próprio gabinete do presidente estadual do PPS em Goiás.
A falsa confirmação do pagamento
  

  De lá para cá, a novela do calote do presidente da ASSMOCAM e dirigente do PPS municipal vem produzindo capítulos dignos de novela mexicana. Cobrado insistentemente pela gráfica, o jornalista Marcus Ottoni vem sofrendo constrangimento pelo calote e, mais recentemente, foi informado de que o custo da impressão do jornal “Novo” será descontado dos vencimentos do gerente da empresa que aceitou o serviço com base na autorização do jornalista com respaldo do presidente da ASSMOCAM e do PPS em Valparaíso de Goiás.
  Vargas Alves foi contatado diversas vezes pela empresa e se comprometeu quase todas as vezes em saldar o compromisso financeiro e resgatar os exemplares que se encontram estocados há mais de um mês no deposito da empresa. De acordo com a secretária da Igráfica, Tammy, ele agendou a visita a gráfica para saldar o débito várias vezes, mas nunca apareceu na gráfica, no Racho Fundo, para honrar o compromisso assumido.
  “Ele me disse que estava vindo para pagar a impressão e pegar o jornal. Esperei uma hora até depois do meu expediente e ele nem apareceu ou justificou porque não veio. No outro dia, voltei a falar com ele e ele disse que tinha sofrido uma cirurgia de emergência e que viria na parte da tarde pegar o jornal e pagar o débito. E assim foi acontecendo, ele prometendo e nunca aparecendo. Até que parou de atender aos nossos telefonemas e perdemos o contato com ele. Por isso estou ligando para o senhor, para tentar resolver esse problema”, disse a secretária Tammny numa ligação para o jornalista Marcus Ottoni.

   Na última semana o jornalista recebeu uma ligação do gerente da gráfica informando que os donos da empresa o comunicaram que o débito da Associação dos Moradores e Comerciantes do Céu Azul referente à impressão do jornal “Novo” seria debitado em seus vencimentos por ele ter autorizado o serviço em confiança a amizade de mais de 30 anos com o jornalista Marcus Ottoni. “Infelizmente a irresponsabilidade do senhor Vargas Alves em quitar seus compromissos prejudica outras pessoas e compromete até amizades antigas. Fica difícil acreditar em alguém que não honra a palavra empenhada e se esconde por trás de inverdades para conseguir seus objetivos, enganando profissionais honestos e sérios e empresas que caem no conto do vigário desse senhor que dirige um partido e quer ser candidato a prefeito de Valparaíso”, desabafa Marcus Ottoni. 


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