quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Nossa solidariedade a "Charlie Hebdo"

ATAQUE A REVISTA FRANCESA É ATAQUE A LIBERDADE DE EXPRESSÃO  
(Marcus Ottoni)

   Matar jornalistas é a forma utilizada pelos  governos e movimentos autoritários para tentar calar a imprensa e impedir a livre manifestação do pensamento e a liberdade de opinião. Condenáveis qualquer agressão aos profissionais da imprensa, e muito mais ainda, quando criminosos assassinam jornalistas como aconteceu na sede da revista francesa “Charlie Hebdo”, na manhã de hoje, 7 de janeiro de 2015. 
    Covarde, sanguinário, irracional e hediondo o assassinato dos 12 profissionais marca um dia negro na imprensa mundial, mas também reforça a luta pela liberdade de expressão em todo o planeta e a resistência aos regimes e movimentos totalitários, tenham eles que bandeira ou ideologia tenham, usem coturnos ou demagogias eleitoreiras, assassinem jornalistas ou persigam órgãos de comunicação.  A liberdade de expressão não pode ser objeto de repressão por parte de governos, seitas religiosas ou segmentos sociais insandecidos e aloprados. 
Foto: Reuters
    Hoje, como bem escreveu o site expresso (http://expresso.sapo.pt),  somos todos Charlie Hebdo. “O golpe terrorista de 7 de janeiro às instalações da revista Charlie Hebdo, em Paris, é um ataque criminoso e homicida - e é um ataque às liberdades de todos os cidadãos. O Expresso solidariza-se com o Charlie Hebdo e junta-se àqueles que lamentam as mortes de Paris e que prestam condolências às famílias dos que foram brutalmente assassinados. Atacar a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão não é apenas querer amedrontar os que, pela sátira e pela informação, revelam e confrontam as violências do mundo em que vivemos. Mataram jornalistas porque nos querem calar a todos. Teriam de nos matar a todos para que o medo vencesse. Não o conseguirão, nem que nos calemos perante eles nem que reajamos como eles. Nós somos o Charlie Hebdo. Nós jornalistas. Nós leitores. Nós todos”.

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