segunda-feira, 16 de março de 2015

Clube vira paraíso do aedes aegypit

A piscina infantil cheia de água não tratada: paraíso para o mosquito: Foto Marcus Ottoni
     Depois de passar por gestões desastrosas que o arruinaram e atualmente abandonado pela comunidade, sem qualquer administração interessada em resgatar o clube que já foi tradição na cidade e que marcou época com festas e eventos de destaque na sociedade de Valparaíso de Goiás, o Tijupá, clube social encravado na cabeça das quadras 56 e 57 da Etapa B de Valparaíso I, propriedade dos donos das 500 casas que formam o conjunto da Marinha, é um verdadeiro paraíso para o mosquito da dengue e toda sua família transmissora da doença.
     Em ruínas, o clube passa os dias fechado com o mato tomando conta das instalações internas e a água da chuva enchendo as duas piscinas fazendo do local o ambiente ideal para que os mosquitos possam depositar suas larvas e se proliferar sem correr qualquer risco de extinção. Não se tem notícia de nenhuma providência por parte dos responsáveis pelo patrimônio dos proprietários das casas da Marinha e muito menos qualquer fiscalização por parte da Secretaria Municipal de Educação para identificar o grau de perigo que o clube causa a população residente nas proximidades. 
    A única informação que se tem sobre o local envolvendo a prefeitura é a de que o Poder Público do município quer desapropriar o clube, pagando R$ 400 mil reais pelo imóvel (dez lotes de aproximadamente 264 m2 cada) e que o processo está na Justiça, mas nenhum dos proprietário das 500 casas do conjunto da Marinha, donos do Tijupá, tem conhecimento dessa empreitada da prefeitura. 
     A omissão com relação às condições do clube, favorecendo o surgimento de milhares de mosquitos transmissores da dengue e da chicungunha, é um fato real que revela a total falta de compromisso das autoridades municipais com o problema que pode dar início a uma epidemia localizada de dengue atingindo crianças, jovens, adultos e idosos com consequências imprevisíveis. 
     Seria bom que a Secretaria de Saúde tomasse pé da situação para evitar um mal pior. Também é importante que os 500 proprietários das casas do conjunto da Marinha assumam a direção do clube para determinar seu destino e livrarem-se da corresponsabilidade de uma tragédia anunciada.

A piscina semi-olímpica acumula água de chuva na sua parte mais funda: Foto Marcus Ottoni

Um comentário:

  1. asmoq. associação de moradores de quadra de junto com aos proprietários das 500 casas da marinha irá lutar para revitalização do único clube existente em nossa cidade.

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